sexta-feira, 30 de julho de 2010

O simples não é pra mim, o exagero sim....

"A perfeição não é alcançada quando já não há mais nada para adicionar, mas quando já não há mais nada que se possa retirar" - versão da navalha de Occan de Saint Exupéry, inspira o amor doce, terno, singelo, que dura eterno. Curioso que, brincando com palavras, noto que os excessos sem razão, o adicionar cada vez mais, em exagero.... é coisa típica da paixão. Não seria essa paixão o exagero dos exageros, o excesso sem razão em busca de um prazer máximo, supremo, momentâneo?
Simples, o justo, o que pensa pra sempre, no durável, esse é o amor. Difícil misturar os dois, definitivamente: são água e óleo.
Mas quando estamos mais do que apaixonados é que mais gostamos de usar a frase - "eu te amo!", com sentido forte, real, que dói o coração: "te quero tanto que até machuca!"... e quando estamos amando... uma coisa gostosa, mas branda, duradoura, usamos a frase "eu te amo..." com o sentido "gosto muito de você!".
Estou pensativo. Confuso até, em meu planetinha.... gosto dos dois.... amor e paixão... mas me dou dou bem com os excessos..., erro na rotina e na brandura das coisas simples da vida.
Estou então condenado a não conhecer o verdadeiro amor?
Condenado somente a buscar novas paixões?
Que exagero!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Experiências de reciclagens são novas experiências?

Concordo plenamente que não se deve querer modificar o passado, nem mesmo arrepender-se dele. Maldições vis são jogadas em cima de nossas almas só pelo tênue pensamento em professar por assim dizer, a menção em arrepender-se.
Mas o que dizer sobre reciclar o passado, ou, melhor dizendo, reciclar do passado as informações e pessoas necessárias para se confeitar no presente deliciosas combinações ainda nunca provadas?
Estou experimentando essas curiosidades gastronômico-temporais, em busca de profusões de sabores que sinto não querer perder.
Lógico que sigo como mote sempre buscar o novo, mesmo porque se não deu certo no passado, não deveria funcionar no presente. Mas, e se as combinações, os timings e o swing estivesse em outro tempero?
Martelo tudo isso em minha cabecinha inútil.... fútil de achar que superficialidades (viagens) atraem mais que um conteúdo profundo (buraco) e entediante de repetições da mesma vertigem (queda).
Amo as pessoas. Amo todas elas. Todas elas mulheres.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Boogie, de El Negro, animado na telona

Roberto Alfredo Fontanarrosa, cartunista argentino, deve ter sorrido de onde quer que esteja, talvez do céu, quando ficou sabendo que animaram seu Boogie, o el aceitoso. Paródia de Dirty Harry com traços simples e marcantes, aparece colorido e em 3D nas mãos de Gustavo Cova, aqui em São Paulo no Anima Mundi, de 28 de julho a 1º agosto.
Recomendo conhecer os quadrinhos antes, se der tempo... pra só depois ver a película. Bom conhecer trabalhos de conterrâneos de Angeli que fazem juz à tradição cartunística desse país além-pampas.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Inspiração casual, encontrada de forma controlada, abusada

Caço inspiração vagando, buscando no acaso os caminhos mais fáceis que minha intuição guia, feito um rio correndo por vales, sempre doce, longe do enfrentamento desnecessário. Lógico que as vezes forço a inspiração transpirando sobre ela... mas não foi esse o caso!
Passeando pelo Conjunto Nacional, entrei na livraria Cultura atrás de algo novo pra ler. Adoro Grafic Novels, e na primeira prateleira vi Logicomix, um exemplar de capa negra e dominós sendo derrubados pelo dedo de um cara com olhos de águia. Subtítulo... uma jornada épica em busca da verdade. Atrás, alguns depoimentos falando sobre o assunto do livro: decifrar os fundamentos lógicos da matemática usando como pano de fundo a biografia de Bertrand Russel e seu diálogo com amigos eméritos da área; tudo isso em quadrinhos.
Gosto de surpresas, comprei o livro sem nada mais saber sobre ele. Logo digo o que acho. Talvez não seja realmente o que de fato eu precise. Mas minha intuição não costuma falhar no quesito inspiração. Quanto a diversão, bem, sou eclético.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

De mal dos velhos camaradas

Sempre fui meu melhor amigo. Estranho, desde pequeno, apesar da facilidade em agradar pessoas, sempre escolhi ficar só. Um autismo encerrado em mil mundos, todos dentro da minha cabeça... quem sabe a solidão imposta por uma infância trancada... morando ao lado de um pacífico cemitério. Criei tijolos dos mil fragmentos de livros que li durante minha infância, construindo castelos, estradas e países inteiros imaginários. Era tão bom imaginar-me um eremita feliz, quando crescesse.
Mas as coisas mudaram quando conheci os outros, quando enfrentei as pessoas e seus anseios no mundo real. Comecei a partilhar de dúvidas e expectativas que não eram minhas, tudo para se integrar em um lugar tão belo quanto meus mundos, talvez até mais rico.... mas aqui eu era um aborígene. Sempre me senti um pouco nu frente à essa metropolicidade do cotidiano.
Hoje, após indizíveis relacionamentos, sinto que adormeci meu eu interior. Digo pois não consigo mais ficar apenas comigo mesmo, em meus pensamentos. Cantarolar músicas que invento, chorar ou me sentir viril com minhas odisséias virtuais me causa ansiedade... como se estivesse me jogando no Umbral do descaso.
Medo do tempo, acho. Parece que envelheço, e perco o pouco que conquistei no mundo. Sinto que as pessoas vão embora, e se não entrar nesse trem.... ah, minha viagem será definitivamente solo.
Estranho! Ser um viajante, voar alto feito um condor, sempre foi meu desejo. Então por que fujo desse meu desígnio?
O presente, sim, o presente precisa ser resgatado. O da minha mente, ou esse real dos reles mortais.

Rubra Abstinência

Senhor, me perdoa o que faço, mas faço porque dói, me queima as entranhas e preciso fazer qualquer coisa, pois sei que me acabo, no ato, por essa força que me arde e destrói.
Senhor, me ajuda a vencer, que essa coisa que rasga por dentro é terrível, chama meu nome e ri de mim enquanto me devora pouco a pouco na sua fome e sujeira descomunal. Não sei se falta ar, respiração ou coisa afim. Sei que é dor em formato de coceira, que me instiga contra meus pares e me arde a concentração, deixando difusa minhas forças para lutar. Mãos trêmulas em corpo roto, cabelos em queda na tez engordurada.
Senhor, me perdoa, mas preciso da sua graça: olha por mim.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A alma imoral, ou resposta à Néia.

"Uma cobra, que sabe ser uma cobra, não é uma cobra. Um macaco, que sabe ser um macaco, não é um macaco. Um ser humano, que sabe ser um ser humano, é de fato um ser humano. Quando um ser humano não sabe que é um ser humano, é porque deve ser ele uma cobra, ou um macaco."
Teatro Augusta, sextas, sábados e domingos até 12 de setembro. Monólogo de Clarice Niskier, montada por ela de livro homônimo do Rab. Nilton Bonder.
Sabedoria judaica na veia. Envolvente, lógica, divertida até nas repetições conduzidas pelo público. Recomendo.

Estaria eu me enrolando...

... num poste feito uma cobrinha, a que não tem pé e não tem mão... mas consegue subir em um pézinho de limão? Sei que gosto de flertar com o perigo... e o perigo espreita, o perigo ronda: não é a hora de dizer basta, chega, não quero precisar me livrar geograficamente de você!
Não sei, acho que estou hipnotizado pelo dangeroso. Mesmo sabendo que um erro agora pode ser configurado como definitivo, dado os dados envolvidos nos fatos.
Sim. Coisinha periculosa que é você, cara flauta indiana.
Perder uma pífara, aceitar uma flauta. Troca sensata? Cavalos dados não se olham dentes, dizem.. Mas, deve-se aprender a gostar de timbres que não gostamos, apenas pela aceitação do que o acaso nos propõe?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Peripatetas paulistanos na Paulista em alta madrugada


Nasci em São Paulo, no hospital São Paulo, próximo à Paulista, e porque não dizer, ainda escolhi a opção de ser São Paulino. Porém, fui criado no interior, só vindo pra cá morar efetivamente depois de adulto.Lembro-me que costumava vir até aqui com meus pais em visita, e achava tudo lindo, grandioso, magicamente movimentado. Mas nunca imaginei que um dia pudesse entender um nativo morador dessa cidade. Esse foi meu pensamento que julgo ter se aprofundado mais ainda no primeiro dia em que fui até a avenida Paulista, sozinho, fazer um curso de uma semana de especialização pago pela empresa na qual trabalhava na época. Tudo tão alto, cativante, lindo! O que pensavam essas estranhas pessoas que nasceram e cresceram vendo isso tudo?
Ontem, muito tempo depois, fui a um pub próximo ao parque Trianon, bem no meio da dita avenida, e seja porque não tenha conseguido um táxi, ou mesmo por querer andar pela madrugada, fui embora até o seu início, no Paraíso, com uma amiga, que, engraçado dizer, é uma autêntica nativa moradora da região.
Andamos no meio de luzes... pedestres tresloucados fazendo quaisquer coisas que deviam achar que estavam fazendo... e ríamos, ríamos muito! Ela por estar ébria de cerveja irlandesa e lembranças dos seus romances ancestrais... eu por caminhar na avenida mais noir do Brasil.
Percebi a necessidade de não tentar entender o que os que aqui estão acostumados a viver acham sobre essa intrigante avenida, mas o sentir o que eles sentem, e como desenvolvem seus pensamentos e emoções quando aqui passam.
Ecôo Milton em seu slogan, Paulista, sim a mais paulista das avenidas.

Surpresas de chocolate na porta...

O tempo passa mais rápido que os sentimentos da gente.
Talvez assim seja devido serem esses bons sentimentos... os maus passam lentos e doloridos, e a ampulheta se cristaliza com esses vilões. Comemoremos pois o fato de estarmos em uma bela fase e vamos curti-la antes que ela teime em ir embora com a mesmice da rotina.
Olhos nos olhos.. mãos em afagos, lábios nos lábios em beijinhos ternos.
Ah, que bom.. mesmo que sejam curtos! Será que mesclando com tempos desagradáveis consigamos mantê-los assim mais duradouros? Será que nossa incidental distância valorize a expectativa do próximo encontro?
Não sabemos. Ninguém sabe ao certo. Mas tenho confiança de que as saudades reforçam os bons momentos. Quase que uma intuição boba, nutrida pelos contos de fadas.
Sei que gosta de ficar assim, sozinha, curtindo sua vida, suas reflexões e pensamentos. Sabe que sofro em ficar só, e só me fixo em bobagens e em desesperos: sou um exagerado! Mas me foco na sua solidão segura e em meu desespero bobo pra acreditar de forma quase supersticiosa que pessoas não se conhecem por acaso, mas para completarem desejos dos desígnios superiores (divinos?). Sim, acho isso. Um pouco. rsrs
É pra ser assim? Não deveria com certeza? Só o tempo dirá, o que o tempo quiser dizer. Mas uma coisa sei, desde já. O tempo passa mais rápido que os sentimentos da gente.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Saber que vou te ver: 987461965185654864893816141426987849 pontos!


Às vezes ficamos felizes por vários trizes, - sabe, daquele tipo, feliz por um triz? - e não nos damos conta de quão importantes são esses micro-risquinhos que corremos. Talvez os trizes de tristeza e fracasso sejam mais famosos, mais marcantes - lembra daquele beijo que perdeu por um triz? - porque nos empenhamos em corrigi-los no futuro como se isso nos desse poder para modificar nosso passado: oh, se eu tivesse mirado melhor na cesta, respirado melhor, meu time teria ganhado e eu seria o cara mais legal do universo!
Mas o tema é a felicidade por um triz, ou, desculpe, o triz da felicidade, aquele seu acerto pequenininho que te fez ser realizado, bem sucedido na sua empreitada.... o sorriso no timing certo pra uma moça bonita, o pirulito esquecido no bolso que você dá pra criança chorando na fila do banco, o acerto dos passos de bolero mesmo com aquele resfriadozinho chato!
Esse triz deveria ser vangloriado... amado, querido!
Mas, infelizmente, tragicamente, ele está tão incutido nos momentos mundanos e triviais, que acaba por não carregar seu mnemônico nas nossas lembranças: imagine, em nosso exercício mental do dia, tentar lembrar do triz que te fez dar aquele bom-dia gostoso pra seus amigos nessa terça-feira chuvosa.... foi porque você acordou com sua música preferida no despertador, foi o gosto da torrada quentinha com a geléia.... o que de fato foi o triz para que se apaixonasse.... o sorriso dela em um momento inapropriado, a atitude impetuosa que quebrou padrões?
Queria tanto que um gênio da lâmpada me mostrasse esses trizes felizes.... porque acho que assim me concentraria mais nos verdadeiros troféus da minha vida, ao invés de me concentrar nos sucessos que deles decorreram.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Diversões frívolas, trivialidades torpes.

Ilustre Glenn Quagmire da Vila Mariana,

A questão a bailar é: qual editora vai se interessar por isso ?
Tá ai uma ótima desculpa para bebermos Uísque com donos de editoras nas horas vagas! Topa?

Stewie.
-------------ooooo--------------
Caro Stewie do Morro São Roquino,

Se o material estiver pronto.... eles virão. Foi o que disseram ao Mr. K. C., lembra-se?
Agora, sei, pode ser que não, mas, tipo, se rolar, tem que estar pronto, entende?
Quanto ao Uísque, ah, tomemos pois, motivos ficam pra depois!

Glenn da Vmariana.
Obs. again, again, I love repetitions!

Quase sempre existe como dar a volta...


Acho que sobrepujamos a intimidade frente ao nosso conhecimento mútuo. Ainda é cedo - e não é tarde o suficiente para ser incorrigível - para que façamos do sarcasmo ferramenta para extravasar nossas mágoas externas ao nosso relacionamento.
Devo dizer que também não espero que exista intimidade suficiente para tanto, nem em um dia, nem em muitos anos de convívio: sabe que a vingança ao sarcasmo só é saciada com demonstrações de superioridade, e, Deus me ouça, quero te ver como uma igual nesse mundo, ou, como pior das desgraças possíveis pra mim, não te ver mais.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Vampiros e lobisomens em novelas mexicanas...


...definivamente não incomodam tanto quanto a platéia em volta dos efeitos da pílula azul... por quê raios não escolhi a vermelha justamente neste dia? Linda, estonteante, abusada.... e nada, nada me permitiu cruzar a linha tênue dos bons custumes.... bom... ou quase.

Algo me fez sentir um devasso, com uma voracidade que não sentia há tempos....
... senti-me ébrio, quase que tomado pelos efeitos dos anticoagulantes de uma doação de plaquetas...
.... mas incrívelmente extasiado. Surpreso de fato!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Taiwanesa na Liberdade com a cabelinhos vermelhos

Penso em várias coisas ultimamente... mas ainda assim sou sempre o velho eu imaginando. Não leio mais, não assisto filmes, nem busco novidades.
Uma amiga me convidou enfim a experimentar a culinária taiwanesa. Disse que eu mudaria minha forma de ver o mundo com uma aventura nova... mesmo que gastronômica.
Prato farto de frutos do mar, muito curry e histórias de advogados e suas epopéias diárias contra o tempo, o stress e as pessoas que passam pernas e que também são passadas pra trás. Não sei qual era de fato o maior bololô de tudo isso: a comida servida numa tijela na maior mistureba ou a história da cabelinhos vermelhos. Mas a experiência nova realmente rendeu sonhos bons à noite... gastronômicos e processuais civis!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Consultas ao Encanador... seria certo moço?



Ilustre Encanador,
Tenho refletido acerca da validade da amizade e convívio com um nobre e brilhante cidadão que fode (copula, transa, arragaça, finca a mandioca...) a ex-namorada de um amigo dele.
Na minha singela opinião, tal espécie de pessoa deve ter uma vida feliz, glamourosa, farta, notável, rica e bacana.
O que tu, divino encanador dos raciocínios pífios, pensa sobre o tema ?
Cordialmente,
Eletricista.





Caro Eletrecista,
Aquele que conhece a ex-pré-nubente de um pretenso amigo como mulher, engana a si mesmo três vezes:
- achando que de fato é amigo, posto que tal laço quase fraternal entre dois indivíduos não o atormentaria nem mesmo no plano das intenções;
- pensando ser a pré-nubente uma verdadeira ex-coisa, posto que se tal retrocitada um dia foi objeto e sujeito de amor por alguém, não buscaria a mácula de seu próprio nome e o escárnio para aquele a quem um dia amou;
- e o mais insensato erro, mais insano e incoerente, na minha opinião, achar que pode ou terá uma vida feliz. Poderá ser sim, glamourosa, farta, notável, rica e bacana, mas jamais feliz. Insensato, porque não é prudente manipular como um titereiro os corações aflitos de pessoas próximas. Insano porque ninguém consegue com prazeres torpes proximidade com o superior, ao contrário flerta com entidades tenebrosas. Incoerente porque as consequências são facilmente previsíveis para vil causa.

Resta, apesar desses três erros mencionados, um consolo. O prazer imediato do dangeroso, que lembra-nos dos prazeres mais insintivos, aproximando-nos da natureza, por transformar-mo-nos em quase-animais, lembrando um desenfrear alucinante de descarregamento adrenalínico típico dos ancestrais que tanto tememos, respeitamos, idolatramos

Tenho dito.
Encanador.

Por quê chorava, inconsolada nos braços de sua irmã?

Por quanto tempo ainda sonharei com você, fantasma de sensações e lembranças que tem ojeriza em me abandonar? Conviverei com você em todo torpe momento sombrio de meus devaneios tresloucados? Sinto que apareça apenas por diversão, já que sabe que em meus sonhos me ama, mas me abomina em segundos reais do meu cotidiano. Diverte-se em me ensandecer, meu amor? Ama-me pelos tormentos que provoca? Indiferença, crudelíssima sentença ao réu.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Elogio à Apologia (ou a arte de bajular um erudito)

Tocante, meu amigo! Tocante, Bravo!

Oxalá vença os inimigos, antes mesmo de identificá-los em seus embustes sorrateiros;
Oxalá os ventos carreguem-lhe por sobre as montanhas, muito antes tenha necessidade de cruzá-las;
Oxalá venham os amigos encher suas pipas, antes que o tenro vinho fuja de seus lábios;
E por derradeiro solícito, que os senhores do tempo levem a poeira e os elementos de seu rosto, e as usem para forjar troféus e medalhes que hão de emanar de sua experiente vida glóriosa!
Só então, como a um igual de pares maravilhosos e de nóbeis sangues, cruze o dangeroso rio Aqueronte, em tranquilo passeio dadivado apenas aos retrocitados bravos de sua apologia.

Sobre o assunto que conversaríamos no encontro derradeiro:


"questões preliminares múltiplas de notória envergadura como, por exemplo, o órgão sexual masculino na extremidade do sistema digestivo da entidade divina reputada padroeira de nosso município natal"

Sim, ele é versado em direito.