quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Aforismo #2 Problemas: o que é uma enchente pra quem vive no pântano?

    O que é dor e pranto pra você, pode ser trivial para o próximo, e vice-versa.
    Cuidado ao menosprezar a dor alheia, achando que se fosse você quem estivesse no lugar, lidaria mais facilmente com a situação.
    Segundo a educação, cultura e ponto de vista, cada um consegue se adaptar mais facilmente em algumas situações do que outras.
  
-x-o-x-

Durante minha pré-adolescência, tive uma dor de cabeça perene, fraca mas latejante, e achava que todas as pessoas também eram assim. Até que com meus 15 anos de idade ela desapareceu, e percebi um mundo diferente. Mesmo assim, até hoje tenho uma tolerância maior à dor física que a média, e acredito que seja esse meu treino forçado para me adaptar tenha mudado minha forma de interpretar a dor.
    Porém sou hiperativo, e não paro um segundo sequer de falar, quando estou perto de alguém, estranhos ou amigos. E isso as vezes incomoda as pessoas, pois além de tudo, falo alto.
    Aonde quero chegar? Bem. Por mais que tente entender as pessoas que são suscetíveis à pequenas doenças, não consigo ter paciência com essa baixa limiaridade, chegando mesmo a confundir com frescura. Porém, quando vejo uma pessoa que fala demais e dá uma bola fora, por pior que seja, eu consigo entendê-la, porque sinto na pele, já fiz isso várias vezes.
-x-o-x-
    Exemplo esdrúxulo para explicar o aforismo, não? Mas creio ser esse um dos principais erros da nossa cultura: Não aceitar a diferença.
    Falamos sobre ela, nos auto-afirmamos tolerantes, mas só queremos entender mesmo nossos iguais. Fora com os monstros, é o que bradamos, quando alguém que pensa diferente da gente erra. E a contrapartida é certa: eles também nos tratarão assim, quando erramos. No que concerne à ilegalidade, a transgressão, ao ético, ao moral.
    Aquele que mora no pântano sempre está preparado para alagamentos, e ri das pessoas da cidade na primeira enchente da TV. As pessoas da cidade têm saneamento, e riem dos moradores do pântano, quando estas pegam doenças comuns.
    Sabedoria para entender o diferente. É do que precisamos. Tolerância.

Banksy

    Banksy, grafiteiro britânico impressionante. Ficou vários anos trabalhando no anonimato, talvez para garantir sua fácil mobilidade nos guetos em que trabalha. 
    Seus trabalhos conseguem  mostrar seu ponto de vista de uma forma fair play, convidando o espectador  a pensar: a agressão de suas mensagens é bonita aos olhos.

Uma vez, funcionários da prefeitura de Bristol, cidade natal de Banksy, apagaram um mural seu de 7 metros com tinta preta. 
Logo um pixador local escreveu por cima : "wot no Banksy?" (o que, sem Banksy?).
O prefeito pediu desculpas públicas.
Hoje, mais do que nunca, a arte urbana é considerada prioridade, 
assim como os bichinhos da floresta
e as baleias azuis.
Dizem que seus trabalhos chegam a valer atualmente mais do que as casas em que foram grafitados.
Curioso, considerando   suas temáticas são anticapitalistas e anticonsumo.
Mais um milagre da Popart? Andy Warhol que responda, de seu túmulo de ouro cravejado de brilhantes. 



Para saber mais sobre esse cara, dê um pulo no site dele:

ou de uma wikada, que tem bastante coisa legal lá:

se não quiser perder tempo, pule direto para seus trabalhos lá no images do goggle:







Eu me divirto com as matérias da UOL!




  










    Não vou falar que não deu pra entender, mas no mínimo ficou deselegante comparar papagaio e pombo com "outros roedores"!

    Veja o excerto do texto de que falo:


    Vai lá dar uma olhada, e me diga se não ficou estranho...


Uol Bichos

    ;)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Fá orelhudo

Hoje não estava muito afim de escrever, então desenhei um fá-orelhudo para postar.


Me dá um abraço? hahahahah