terça-feira, 19 de agosto de 2014

Erros e dor. Fé e perdão. Amor então, enfim.

Melancolia, por não poder lutar, sentir e não poder ao menos suportar uma dor indizível que vem de um âmago de um ser que quer de qualquer forma, não ser.
É triste ver alguém tão perto chorar, e saber que parte metade ou parte completa da culpa está lá, quando entrando no banheiro se olha no espelho e num absurdo se vê.
O que pode fazer, se não pode fazer, nem sabe lutar porque não tem a força e o tônus que se vê aqui e ali na tv de saber ao certo as palavras corretas e num gesto homérico de aptidão às difíceis causas da vida olhar bem nos olhos da pessoa amada que está quase perdida e dizer as certeiras palavras de perdão.
Mas aí vem a questão, desculpas pelo que, se apesar de acusado, réu e culpado, ou outro termo qualquer, que queira então dar-se a si, não tem mesmo noção de sobre qual mesma é a fatalidade que causou você enfim, para que toda a situação chegasse ao fatídico ponto em que fez com que você praticamente visse sobre suas franjas levantadas no espelho a maldita marca de Caim fronte adentro?
Não mais resta lamentar, o que precisa fazer é manter a calma e quem sabe, esperar, parado um tempo sem fim, até que toda a poeira do mundo se abaixe, e você, solitário e confuso possa enfim, saber as opções e caminhos que restaram então.
Força companheiro, que apesar dessa luta ser só sua, vários outros a lutam, lutaram e certamente a lutarão. Não está só quando pensa que as mágoas e dores causadas unicamente por você também foram unicamente causadas por infinitos outros alguéns.

Amor. E fé. Errar, aprender, seguir em frente, sentir então a paz por não abandonar. Seguir. Fé. Amor.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Elementos de um conto balanceado


Se você quer escrever um bom conto, ou short story como dizem os anglófonos, deve começar por uma balanceada. Existem cinco elementos para se contar uma estória. Estes cinco elementos são os blocos construtores da estória em si, e se você focar em um desses elementos em demasia pode desequilibrá-la e deixá-la fraca. Esses cinco elementos são:


  1. Ação. O que sua personagem está fazendo?
  2. Diálogo. O que elas estão dizendo?
  3. Descrição. O que elas estão vendo, ouvindo, tocando, degustando ou mesmo cheirando?
  4. Diálogo interno. O que elas estão pensando?
  5. Esposição/Narrativa. Quais outras informações o narrados (i.e. você) quer que nós saibamos? 


fonte: Bunting, Joe. Let's write a short story. ebook published in 2012 by The Write Practice

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Advertência sem conteúdo plausível

O que quer saber sobre mim? O que acha que pode descobrir sobre mim? Não creio que vá ter sucesso, se não souber observar os detalhes. Porque tudo aqui são enigmas, e esse ramalhete que carrego nas mãos não contém flores, mas uma espingarda. Aqui amigo, você é refém da minha ilusão.

Pra que se ouse peço que decida!

Precisamos tomar uma decisão. Qualquer uma que seja, porque alguém está tomando por nós. Veja os lírios, veja as margaridas nesse jardim lindo que é coisa de pousar anjos. Quem foi que mandou plantar margarida, samambaia, avenca, capim-santo no sopé? Se não tomamos a decisão, alguém tomou ela por nós. Eu estava andando na rua, vi uma faixa vermelha meio marrom, que corria um quarto de rua por toda uma vasta extensão. Queria o que aquela faixa, que saia do cruzamento do nada e ia até a ponte do lugar nenhum? Não sei se mesmo intentava querer, o que importa mesmo é que a placa dizia ciclofaixa e agora temos um lugar, meio que sem sentido, para depositarmos nossas bicicletas e sair andar por aí. Tudo bem que não e funcional, afinal de contas, bicicleta nunca foi meio de transporte no Brasil, bicicleta é brinquedo, então as ciclovias são faixas longas que chamaram de solução para calar a boca de argumentos em manifestação. Todo mundo gritou, ninguém decidiu, então veio um outrem e sozinho tomou decisão. É assim rapá, se você cuida do seu nariz, o nariz tem um dono, se não cuida do seu nariz, alguém é dono de você. A vida é um desvario, mas não significa que deve ser abandonada ao bel prazer como o nau à deriva. Porque aos moldes do grande oceâno, os perigos são imprevisíveis para aqueles que não traçam rotas e fazem provisões. E isso te deixa uma mensagem clara, que seu não cuida de vossa pessoa, o perigo acaba sendo você às outras pessoas. Acha que não, pois veja que as maiores picardias são desastrosamente executadas por uma entidade irresponsável. Não precisa ser insano o cidadão, ser serial killer ou homem-bomba: basta tomar uma dose ou duas de cachaça e mostrar para aquela menina que estava paquerando do outro lado da rua como é um valente rachador no volante. 
Zero a cem em dez segundos, uma virada no volante errada, uma freada brusca super derrapante e em quinze minutos você acaba de matar vinte pessoas num ponto de ônibus. Pronto, virou bandido em coluna policial! Você não quis decidir sobre seu caminho na vida, a imprensa marrom decidiu seu escárnio através de uma fictícia maldita sua vida pregressa. Horríveis palavras, eu sei, não quero simplesmente chocar você ou ele ou a nossa geração. Tudo o que faço nesse linguajar rocambólico e sim chamar atenção. Essa dita pelo fato de que, se você não tomar uma decisão, uma decisão toma você, da noite pro dia, de supetão. A vida é feita de escolhas, chapa, e seria bom para variar você se prestar a estar no controle da situação. Ação, luz, câmera. O palco está montado, a câmera está gravando, agora só te falta atuar. Ou quer que eu de a deixa pra você? Tá bom vou soprar. A casa tá caindo. Sim, comece por aí, a entrar em pânico, ter medo e ansiedade. Porque brasileiro é assim, leva assuntos sérios na calma, com tranquilidade e bom humor. Roubaram naquele lugar ali e não pegaram o ladrão, tudo bem, um dia pega. Pegaram, mas não prenderam, tudo bem, um dia prendem. Prenderam mas soltaram, tudo bem, vai ver ele nem era mesmo culpado. Agora aquele cara te fechou no trânsito, merda, buzina pra ele, tenta alcançá-lo, vamos que eu desço do carro junto com você para encher-lhe de sopapos. O curintia perdeu, vou pro buteco pra dar tabefe em quem ousar me tirar. O parmera ganhou, vou quebrar tudo porque eu preciso da porra do comemorar. Ah, moleque, que coisa feia esse pensamento torto que é o nosso. Se acalma nas horas erradas, se irrita nas horas terríveis. Será que a gente faz isso por que sempre quis assim? Não, acho que não, acho que por simples que pareça, parece que decidiram pela gente que brasileiro é povo pacato e tipo gente de bem, não liga pra política ou religião desde que não mexam com a mulata dele na praia nem lhe acabe o prato do feijão. 
Pode até subir o preço da leguminosa ou cair a bunda da devassa, mas seguindo os padrões do não fazer nada radical pra não assustar. Brasileiro não gosta de susto, e isso faz com que ele meio que parta pro reage, e então quem decide mesmo pela forma de agir do povo meio que não deixa ele ser pego assim tão tão com as calças arriadas na mão. É preciso agir, é preciso lutar, é possível ousar, é passível de mudar, basta querer, basta sentar um dois, três vizinhos, um mordomo, dois porteiros e um meio-irmão, e como se estivessem na roda de samba se unir e discutir a situação. Acho absurdo que assunto sério não vá pra mesa da cozinha, além da feijoada e do você. Isso não sei se é do português, do americano, do militar ou do senhor-presidente-mãe-dos-pobres, o importante é que é um tá que tá e que precisa meio que rápido de se mudar. Penso assim. Decidi pensar assim. É o meu direito, direito de um normal cidadão do povo, leitor de livro de sebo e bebedor de cerveja em boteco de esquina. Então decidido, deixei também escrevido, que é para assim espalhar opinião. 
Porque escritor tem dever de defender ideia, proteger um ponto de vista, propagar uma opção. Creio que o que queria ter lhe dito já esta nesse ponto por escrito, e resta a frase final, a que serve pra marcar o texto, como mote, moral ou conclusão. Peço que não se esqueça que a vida é dura, mas muito mais feito de pedra é um homem com faca e queijo na mão. E esse homem existe é você, só basta você que veja isso, e saiba disso dos segundos que se passam de agora até o seu momento final, amanhã, semana que vem, ou em um eterno ano-luz de conclusão. Mas tudo começa assim, de leve, com uma premissa, que deriva tudo do que por si só vai acontecer: frase final, qual é a sua, velho, a sua próxima decisão?

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Mais amor, menos reunião

Reunião, conjunto de pessoas, unidas por um fim comum. Aglomerado? Agregado comunitário, sociabilidade, obrigação? Não. Reunião não põe pão. Aqui as coisas vão e vem conforme as ondas que já vinham e voltavam ontem ou a meses atrás. 
Nada muda em uma reunião, só amplifica. Mal humor, ansiedade, desespero, desinformação. Alguém denuncia intrigas na reunião. Outro insiste, coage, propina, precisa de asseclas, precisa de participação. Mas para que seu lado mais forte prevaleça suas condições egoístas de impositor. 
Imposição, está aí uma boa palavra que sempre rima com reunião. Vamos comunicar novas regras, novas rotinas, novos horários de atendimento, uma nova ordem de demissão. 
Em massa, individual, quem sabe, está vindo aí uma nova onda, que a nova ordem é cortar gastos, tudo aqui é alto custo. 
O chefe anterior extrapolou, as metas não foram cumpridas, muita coisa que era pra rolar foi pro funil. 
Qual esperança, quem falou em confiança, a ordem do dia é desapego, é trabalho gratuito voluntário, é força tarefa pra empenho no sábado. 
Quem disse que coisa boa aparece quando um amontoado de gente que tem medo uma das outras se aglomera em um cantão. 
Que negócio floresce quando o pior pesadelo é agora o melhor amigo de qualquer pessoa? Um desastre, um cataclismo, Armagedom, mudança de planos, plano b, sem plano algum, o plano agora é montar currículo para mandar mercado afora. Sigilo total, segredo é o mote em qualquer situação. 
Ouviu burburinhos, alguém disse algo que parece que é quase certeza, parece que tudo não passa de ilusão, miragem, mágica, alucinação. 
Ninguém sabe a extensão do prejuízo, ninguém sabe quem errou primeiro, se veio de cima ou de baixo, se cortaram a cabeça da diretoria ou a pancada é pra quem tem RG número par do setor. 
Não adianta, não estressa, respira fundo, olha o coração. 
Três pontos de safena ano passado, já bati um carro, arranhei a van de um terceiro, uma não mas três multas, vinte e cinco pontos na carteira, tudo pelo horário, o maldito relógio, razão mor e pai de todos os atrasos. Vamos ser objetivos. 
E por falar em objetividade, vou contar uma história muito engraçada. É sobre meu filho, aconteceu na escola, ou então é algum vídeo engraçado que eu vi. 
Sim, aquele que vocês também viram, mas vão ter que escutar, afinal sou o chefe, e a vida de vocês me pertencem, pelo menos durante as oito horas seguintes, se não formos contar as horas extras caridosamente doadas e contabilizadas como trabalho voluntário. Como se existisse altruísmo na escravidão. Reunião, conjunto de pessoas, unidas por um fim comum.

lamento por Robbin Willians

Um bom homem morreu,tornando então mais triste as tristes tardes de domingo. Alguém particularmente especial, que chocou a todos não só pelo seu falecimento, mas pelos meio e motivo que aconteceu. Pois ele era um comediante, conhecido por seu jeito de trabalhar doce e ao mesmo tempo delicado, construindo uma carreira repleta de papéis com personagens de ímpetos motivacionais e que lutavam contra a baixa-estima, o descaminho, a violência contra o próprio ser. E estranhamente tinha ele o perfil na vida real de uma das tantas pessoas que contracenava com esses seus personagens: era dependente de cocaína e álcool, tinha problemas seríssimos de depressão e uma necessidade diária pela aceitação, particularmente de estranhos. É fato que chegou a buscar clínicas de reabilitação e apoio da mulher, parentes e amigos. Mas talvez por não poder ser doutor de si mesmo, não encontrou alguém à altura de seu talento e carinho para salvar-se dos seus fantasmas interiores. Então, num momento de desespero trancou-se em seu quarto e, usando de uma cinta de couro, pôs fim à sua dor suicidando-se por asfixia. Um bom homem morreu,tornando então mais triste as tristes tardes de domingo.

sábado, 9 de agosto de 2014

Inspirational

If you want something you’ve never had,
you have to do something you’ve never done!
Kimnesha Benns

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Poema

P̢̙̮̻͉̼͉ạ̜̦̻̕r̙̙̟̝̻̯a̻ ̶͙L̡̤̹̞̠͍̣i̩͙͈̟̙͇̫l̸̬͈̫̩̭ͅi̟ ̖̲̹͢d͎̳͝o̸̲̺ F͏á̴ͅͅ
̶̝̱͇A͏̤̻͚̹̝ͅs̙̜͙̙̣͉̱ ̡̲̟͚͙ͅc̝̰͎̳͟ͅoi̵s͞a̩͖ͅs͕̬̮͈̼͙̕ ͉͎̥̤̱͞n̵̞͎̜̺͎̗͍ã̻̹̰o̴̲̣͓͎̯̖ ̤̭̰̩͔̣̠a̵͚̥̼ͅn̲͓̩̳̘d̨̼̩a̰͢m̺͞ ̶̗̤̱̠̟b̸͙͓̪̠͉̰ọ͞a̼̖̩̥s͓͞
̝̠̼̘̙̼́A̜̪q̭̼̺̜̗́u̲̙͉̪̤i͏̝̲̟̯͙ ̜̠͞nḁ̞̘̗͎̭͔͠d̬͜ạ̜̖͇̝̥̯ ̭̩͎͇̩v̗͚͢ͅa̜̲̫̭͓i͖͔̳ ̤̯͙̜͚͜b̛͖̹̪̼̠e̙̘̖̝͙m҉̠
͙̬V̧̥̙̤͕̹͙ͅo̜c̝̺̮͈̦͠ê̦͈ ̦̘e ͇̝͎̰͔̘e̵̥͍͖̘̮̙ù̞̻ ͍̯͕̗͕̬͜e͔̲̠̕s̯͢t̛̯̮̪̭̮a̫̘̩̰̣̫͔͞m̴̝͕o̼͕͟s̢͔̭͈̼̜ͅ ̣c͚͚̝̝̬o̷̼̙͍̘̰ǹ͍ḍ̝̞̫́en̪a͔͖̟͖̘d̵̖o͔̯͈̝̤͡s̩
̜A̖͔̳̳͎̦͟ ̬͍̪̙r͏̗i̴̮̺̩̣͕̦r͢m͔̜̱͜os̷͈̲͇̤͕͉ ̧̖̘̩̦̟̘à̛͎͇ ͈͈t̰̼̟͝o̧̫̺͖͖̟ą̥̲
̧̟̰Da̪̜̼s̵̘͙̥̝ͅ ̶͈̮͔͉͙̥̻r̪̞̟̝͚͔͟ṷ̧̘͖̪̫í҉̤̖̝͙͍n҉̥ạ̲͖̕s̞̥̯̪ ̵̳̭̤̥̮͓͔f̨͕̱ṛ͉̞̳͟ư̟ͅt̘̠̟͕̮̕ͅo̶̪̝̞̫͖̺̻ ̡ḍ̢ͅè ̭͓̹͍͙d̳̮̫ͅiś͓̖̱̥c̠̳̹͎̜̘ó̥r͎d̜̹͎͖̱̥͢ḭ̻͓̣͝ͅa͈̗͙̖͘s̯̥͖͇̱͜ͅ
̶̪͈̗Ȩ̮̥̮spe̻͇̹͔̲͢r̫á̳̼̝̰ͅn̻͉̟̟͚̯̺͡ḏ̢̫o̯̪̦͇̤̗ ͖̙̫͕a͎͙͓̱̲̣̹j͏̜̝͚̣̰͍͔u̠͢d͏̥á̹̰̙̣͍,̖̼͍̲̫͔͠ ̼̼͇̕e͠ss̢̬a̰͍̦͝ ̼̗͈̞̪̯͞q̘̫̙̗̯͎͍u͖̰̥̱̮͝e͉̲̘̣̥̜ ̵͚͍͙̘n͏̫u̞̜͎̘̪͝n͏c̳̗̮͠a͏͉̹͚̖̮̰ ͎v̖͎̠͚e̸̲ḿ̟
̬̳͓͘S̴̹e͓j̬̠̲̭̝̱a͚̜m̡o̲͞s͈͍̩̜̮̦ ͙̝͇̯͝ͅś͚e͜n͇̠̫̖s̠̥̪͕̤̫̹a̗̕t͕͉o̢̝͖̘͇͙̗ͅs̢
̪̩́P̭̙͍a̲̘͖͈̤̯̕r̜̩a̸̯ ̗̰̗͖n҉̣̭̜̩͓ã̯̖̹͕o̞͔̞̠̬̰̕ ̧̻m̰̫͍͓͉ͅa̳̩g̨͇̗̙͎͕o̙̰̹̰͈͍̻ąr̦͈̟̼̙͎͇ ̩̹͚͈̀n̷͉͎͔̺͚̹i͖̜̠͚͙ņ̺̪̝̻̲g͔̳͖͈u̩͈͘é̡͔̥̫̤m͕̞̼̬
̴O͉̻ ̛̭͔̲f̼͕͚̠́i̶̳͖m̞̰̪͝ ̙é̳̲̠ f̨͎͉͇͙͖̘͎a͉̙̺ͅt̳̫̝̘̥o̳͕̻̙̬
̷̳͍M̡̘̪͈̞a̲̗͖̗s̲̦̳ ̜̪̜͝a̟̪pre̛̠̦͕̲̰s̹͚̲̰̱̼͙͟ś̳͉̹̗̪á-͈̟͚͇̮̗͜l̗̠̙o͉
͔I̷̬̹͇͚s̯͔̹̱̩͔s̠͍͓͎̭̖ͅo̗̦̤̗̣̝̪ ̲̥͎̲͠n̩͔̗̩͎͙̘ã̦͈o̬̮ ̸̟͕͕̹̘ͅn̩͎͝o̦͉ͅs ̬̘c̰̼͉̞͝o̶͈̮̝͍̯̙͚n͖̙vé̮m̦̤͓͟
̬̝̥͔̹̲̝Q̤̼̖u͚̣͞e̯̘͍̗̺͚ ͖͔̝̺̹̞͖t̡̖̭̖̝ͅa͉l͙ ̦̱͎̥̹ͅq̫u͇e̱͎̝̣͟r̙͓̩̖i̕d҉̯̥̩a҉̯,̢̝̦͕̺ ̠̮͈̰͓̯se n̦̼̲̘̖͓͍o̻s̷̠̖̙̰͕̘̙ ͇́d͜é̱͎̲̗s̶͙͚̘͖̖̺͉s̮͉̩͓͝e̵̠m̸̤̤̦̣̣o̢s͔̩̣͍̞̫̯ ̦a͇͈s ̹̙̗̭͚mạ͔̞̃o͏̙̦̥͔s̬̦̞̗
́A҉̪̙̭s̸͙̫͚̝̭s͎̘͕̗͎̰͢ị̕s̜̠̪t̹͕́i̴n̯̰̩̪͚̗do͙̲̗͢ ̣̰̺̦̣̼d͇͈̠̠͉o͉̭̦ͅ ̹͙̼͎̜́ţ̺͎̠̲̙̱̻o̤̪͡p͇̙͚͞ǫ͖ ̯d̩̼͈͎̗ͅo͏͎̘ ̛͙͖̣̜n͘o̡̪͖s̡͎̮̩͈̫͉s̲̫o͇̫̱̻̮̖̝ ͈͇͖p̺͠ȩ̯̺̙̟̻n̼̪͇̪h̩͍̺a͡s̭̪͚̳̞ͅc͔̤̣͍o͏͙̣̩̲͈
O̕s͙̤̙̖͠ ͏̹̫c̶̪a̧̗̯̼̻̬͔t̛̥̼͕͉̳̣a͎͔c̟̪̣͈̳͙͕l̢̼͙i̮͍̖̜̭̝̠̕s̤̥̼̯̭͠m̧͖͚͍̟̮a̪s̨͎̩ ͓ḙ̬̖̞̣͈̹m̨̩̯̤͚̮ ̗͚̥͉͚̜̦e͔̻̭̱͈̣s̵̮̦̘̦̗p̬͕̤̭̼ͅet̜̣̳̦̕á͈̻͍̳͚̬̫͡c̼̪̰̰̟̣u͉͖̘̪lo̗ ̲͙͖̠̳̕ͅ
̶̜͎̬̯ͅS̛̠̞a̪̻͙̖ḭ̤̗͓͓̭̦n̻͇͈̼̘d̷̳̞͕̭ͅo͖ ̺͉̜ḓ͔̻͈͉o̩͈̰ ̠̳͙b̜̺͔̻̙rì̻͎̰̖̩̹l̡̜̻̟̖h̼o̢ ͎̙̪̲̫ͅd̰͓͖̳̝a̘͍͉͚͡s̝̳͉ ̦̫̰̟̜̪̲e̴x̱̩͜p̷͇͍͈͓̰̤l̡͈̱͉̙os̷̜̼õ̥̻̭̠͖̲̟e͏̲̼̝̰s҉̪ ͖̼͙͍̖͇̝̕d͈̘͓̜̰̲e̪͇̮͘ ̨͍̜̫ḽ͔̰̫̝̤̭a̻̣̼̭̣̝̪͝v̬̺̯a̟͈̼̟̗̮ ̭̳̝͈̮̘̺v͙͓̹̗̥͚͜u̦̻̯̗̫̥l̼̘͓̪͇͎c͉̤ͅâ̖͔͖̻n͢i̛͓̙̻c̮̥̱̱̯̙̬ḁ̷̣̗͈̙ ̮͉̻̬̰̲e̢̺͇̖̱̥̟m̷͔̩̩̳͎͇ j̯̯͖̥͠o̤͇̣̟͓ͅr̻̼̜̣̖̱̩ŕ͓͖͉o͏̙̭̲͕̟̹
̤̰͎͉F̰͚̪͎͔o̧̤̣̬͙̩̪r͖̙̥͔̕m͜a̻̠͍̣̣̫̻n̬͔̠̹d͠o͍̥̯̯̭ ̳̞̯̝͟m̦̫̘͕̦̳͢a̪͚̱̼͕̝g҉̺̳̳n̲͙̞͖͓̻í҉f̫̗̪ͅi̞̭̹c͕a̵s̰͎ͅ ̜͍͚̗͎̞́f̲̣͉͉͍͇o̘̮͇̲͈̺̗r̷̺̞̙̞͍͚m̶a̞̼͍̰̫̺̙͝ş̰̻̜̮̮̻̯ ̫̹̘͓̀a͉͕͕tr̲̖͚̰̝̘oz̸͉̥e̜͓̗̟̻̩ş̣̯̘̮ ̜̰d̖̕e̗̫̯̬͓͉f͇̕r̢̰̠̦͕̠̖̜o̹̹̳n̛t̻͍̣e ̬̱̥̺̀a̷̹̪̗̬ ̡̪̗p͎̯̹̥̯r̖i̷̲̮̖͚̳͕̫m̵̻o͓̩̦̞͟ṟ̪̱̰̗̺o̪̮̺̟s͍̖͙̩͖̘͇̕a̖͚ ̗̩̫e̻̝̘̤͈̕s͕̞͓̱̼̗̜͝c͏̼̮̖u͓͈̜͔̭̟͔r̙̙͎͇̮̭i̩̮͖͙̼d͚̥͙̳͔ã̟͈̜̬͕͎͖o̟͇?͖ ̢̞

As coisas não andam boas
Aqui nada vai bem
Você e eu estamos condenados
A rirmos à toa
Das ruínas fruto de discórdias
Esperando ajuda, essa que nunca vem
Sejamos sensatos
Para não magoar ninguém
O fim é fato
Mas apressá-lo
Isso não nos convém
Que tal querida, se nos déssemos as mãos
Assistindo do topo do nosso penhasco
Os cataclismas em espetáculo
Saindo do brilho das explosões de lava vulcânica em jorro
Formando magníficas formas atrozes defronte a primorosa escuridão?