Passei praças que habitualmente cruzo em meu caminho, vi suas árvores verdes e o brilho da grama jovem e dessa vez perguntei, por quê?
Chutei um tijolo que estava lá quietinho no canto da calçada, um sol esquentando na fresta das nuvens que enublavam o céu e sorri, perguntando por quê?
Por quê, o querer saber, sem razão, só pra conhecer a razão, a curiosidade sem motivo, só o amor pelo novo, o carinho pelos motivos do caos, é algo que esqueci há tempos.
Fiquei velho de preocupações, cheio de conceitos e opiniões formadas inerentes à correria de um mundo cheio de responsabilidades e vazio de emoções verdadeiras.
Mas, de repente, num impulso infantil surgiu assim na mente, esse "por quê"?
Lapsos da minha infância? Não sei. Mas estou curtindo muito esse momento! Nada me deixa tão eletrizado quanto a paixão pelas novidades.
Por quê o por quê? Porque sim salabim!
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