Hoje aprendi uma coisa nova.
Quem me contou essa coisa disse pra mim que tinha um segredo há muito tempo guardado, mas que não se importava em compartilhá-lo com alguém: os tempos já eram outros e não valia mais como antigamente.
Mas confiava em mim porque disse que eu tinha olhos de arqueólogo e poderia me surpreender se contextualizasse a informação. Ou seja, em outras épocas esse segredo seria muito valioso, mas hoje estava guardado em um relicário por valores sentimentais.
Pessoa z então contou a sua coisa. E, incrível, não é que era um bom segredo mesmo? Posso garantir que eu não conseguiria mantê-lo por pouco mais de 15 anos, como foi o caso; bem, talvez o mantivesse por uns dois ou três anos no máximo.
Se bem que, envolvia outros, e envolvia o dono. Uns iria achar normal (carpe diem!) mas a grande maioria do povo é conservadora, e poderia dizer que tudo era muito vexaminoso. Obliterante da moral e dos bons custumes, eruditos diriam!
Ah, me ajudaria a confirmar uma série de teorias genéricas que fui obrigado a abandonar ao longo do tempo por falta de dados substanciais. Abriria meus olhos para os céticos ante teorias da conspiração. Afinal, não é uma conspiração se pensar. Só era daquele jeito porque era assim que deveria ser feito, e coisas assim devem, pelo menos naquele momento, ser mantidas em completo segredo.
Pelo bem dos envolvidos e de seus parentes desavisados, lógico!
Pena que hoje não se valorizem mais essas coisas, e a pessoa em si talvez não se sinta tão especial quanto antes... mas por um momento, creio que sua estrela brilhou mais que nunca!
Hoje não aprendi uma coisa nova, mas três.
Aprendi algo sobre segredos e pessoas, aprendi o segredo em si da pessoa e, o mais importante, que não importa quanto tempo seu segredo ficou guardado a sete chaves, você sempre vai acabar dando com a língua nos dentes e contar ele para um língua solta como eu!
Brincadeira, eu consigo guardar ele por mais um tempo... quem sabe não é?
:)
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