sexta-feira, 30 de julho de 2010

O simples não é pra mim, o exagero sim....

"A perfeição não é alcançada quando já não há mais nada para adicionar, mas quando já não há mais nada que se possa retirar" - versão da navalha de Occan de Saint Exupéry, inspira o amor doce, terno, singelo, que dura eterno. Curioso que, brincando com palavras, noto que os excessos sem razão, o adicionar cada vez mais, em exagero.... é coisa típica da paixão. Não seria essa paixão o exagero dos exageros, o excesso sem razão em busca de um prazer máximo, supremo, momentâneo?
Simples, o justo, o que pensa pra sempre, no durável, esse é o amor. Difícil misturar os dois, definitivamente: são água e óleo.
Mas quando estamos mais do que apaixonados é que mais gostamos de usar a frase - "eu te amo!", com sentido forte, real, que dói o coração: "te quero tanto que até machuca!"... e quando estamos amando... uma coisa gostosa, mas branda, duradoura, usamos a frase "eu te amo..." com o sentido "gosto muito de você!".
Estou pensativo. Confuso até, em meu planetinha.... gosto dos dois.... amor e paixão... mas me dou dou bem com os excessos..., erro na rotina e na brandura das coisas simples da vida.
Estou então condenado a não conhecer o verdadeiro amor?
Condenado somente a buscar novas paixões?
Que exagero!

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