"Há muito que não via tamanha tristeza: mesmo a boneca, que parecia tão bela, não ficou ilesa, no tempo de sua natureza.
Quando alguém triste, em melancolia sem fim, acha que não terá luz no finzinho de seu túnel, vemos que no sacrifício do esperar, passa-se tudo, até o estranho, sim, esse mesmo, passa."
Mire na foto, e veja que curioso. Uma boneca, que foi guardada por tempo inconveniente em um sótão, acabou por motivos não explicados, deteriorando-se, adquirindo um aspecto caquético típico da velhice humana. E ninguém imagina o porquê dessa transformação, nem mesmo o fabricante, que nunca vira algo semelhante.
Talvez assim como os cachorros adquiram a personalidade dos donos, as bonecas espelhem suas almas, aos moldes do retrato de Dorian Gray. Admirável.
Mais nesse link:
http://socyberty.com/paranormal/the-mystery-of-the-doll-that-grew-old-in-the-attic/
A insistência do ser humano em se ver refletido em objetos, ou animais, me parece mais uma tentativa de imortalidade, de permanecer, mesmo depois que saímos de cena.
ResponderExcluiraLuciNada
Acredito, aLuciNada, que está certa. Por isso temo meu reflexo.
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