Morre uma noite, num sono, de punhal, sob travesseiro, no escuro, quarto abafado, soturno, por alguém, que o odeia, não por ranço, nem acaso, só descado, enquanto o rouba sob a lua.
Lua essa plena cheia, brilhosa e noturna, como toda lua, que se impera, nua, perplexa em seu ocaso, num soslaio de testemunha.
Morre dormindo, tempo findo, sempre rindo, da desgraça, que graça, trapaça, pensa ele, num último suspiro abafado sob seu travesseiro.
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