sábado, 11 de junho de 2011

Hoje eu vi a violência, mas não quero falar sobre ela.

Por que falar sobre a violência, se hoje é véspera do amor de união, do dia preferido do casal.
Sim, vi o que não devia e fiquei mal, mas talvez nem tanto quando pudesse se não fosse essa bela véspera.
Gosto da solidão desse dia, porque adoro observar pessoas.
Sentir a aflição do presente certo, a cara de dúvida do moço pelo terno largo do pai emprestado, pelo carro do pai emprestado. O sorriso da moça, a maquiagem e os assuntinhos de cabeleireira com as amigas...
Dizem muito sobre o teor comercial dessa data, e coisas e tal.
Ora, a vida é chata sem um pouco de poesia, aceitem as coisas com um sorriso no rosto, hoje é dia das mão dadas!
Porque eu vi a violência hoje, enquanto observava pessoas, e talvez por ser esse dia, véspera do dia dos namorados, preferi abrir meu coração, e esperar um pouco mais de amor no mundo.
Não se sinta obrigado a estar com alguém, ou de ter alguém. Sinta-se obrigado a sorrir pra vida, dar um abraço nela, beijar sua testa e desejar tudo de bom enquanto olha as estrelas apagadas pela grande lua-cheia.
Sinta-se no dever de se amar.
Mas só hoje, porque é véspera do dia dos namorados, dia que se fica na rua  vendo chegar a meia-noite para ver esse evento se desabrochando.
Outros dias, penso em outras coisas. É mais saudável variar. :)


Um comentário:

  1. Que legal o texto .... Sua cara !!!! Me fez lembrar da vida!!! E de como eram esses meus momentos há uma década atras

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