
Ontem, muito tempo depois, fui a um pub próximo ao parque Trianon, bem no meio da dita avenida, e seja porque não tenha conseguido um táxi, ou mesmo por querer andar pela madrugada, fui embora até o seu início, no Paraíso, com uma amiga, que, engraçado dizer, é uma autêntica nativa moradora da região.

Andamos no meio de luzes... pedestres tresloucados fazendo quaisquer coisas que deviam achar que estavam fazendo... e ríamos, ríamos muito! Ela por estar ébria de cerveja irlandesa e lembranças dos seus romances ancestrais... eu por caminhar na avenida mais noir do Brasil.
Percebi a necessidade de não tentar entender o que os que aqui estão acostumados a viver acham sobre essa intrigante avenida, mas o sentir o que eles sentem, e como desenvolvem seus pensamentos e emoções quando aqui passam.
Ecôo Milton em seu slogan, Paulista, sim a mais paulista das avenidas.
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