quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Enxotem esse bufão!

Sai daqui! Sai d´alguém! Sai d´algum! 
Como és um grande homem, se não podes com nenhum?
Sei como é! Se convém! Se atém!
Tanto cresceste seu covarde, que ainda gigante és zé-ninguém?

Credo! Xô! Que escarcéu!
Explicar para um marmanjo
que sem inocência não tem anjo
que o salve do seu pinéu?

Vou embora, vai também!
Perto de mim por que alguém
que só sofre, e explora certo
o sofrimento encoberto
daqueles que te querem bem?

Saí daqui! Sai d´alguém! sai d´algum!
Podes dizer que és homem, mas por que te vejo como atum?
Sei como é! Te convéns! Te aténs!
Do seu cardume conheço vários, tão ordinários quanto reféns!

De tolice seu bufão,
da tolice rufião!

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