quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Santa Muerte, padroeira dos traficantes

    No México, assim como nas comunidades latinas imigradas nos Estados Unidos, é comum encontrar capelas e itens relacionadas à Doña Sebastiana, a Santa Muerte.
    Entidade pagã para os católicos, que inclusive treinam exorcistas para proteger os crentes cidadãos de sua influência mística
    Sua réplica em estátua é encontrada em cores específicas para o que se deseja:
    vermelha - amor;
    verde - ajuda financeira;
    preta - proteção;
    branca - sorte;
    Vestida como São Miguel Arcanjo, com foice e balança nas mãos, ou como Virgem Maria, com manto e coroa, não só zela pelas causas violentas, como seqüestro, tráfico e morte, como também protege aqueles que eventualmente podem ser vítimas delas. Tudo a seu preço, claro: marijuana, cigarro, frutas, doces, tequila.
    Existem relatos do século 18 sobre indígenas do México que amarravam esqueletos e os chantageavam com amarrações em troca de pedidos concedidos.
    As lendas chegam até os tempos de Veracruz, quando um feiticeiro clamou ter sonhado com a morte personificada. A aparição aconselhou-o a criar uma imagem e adorá-la, em troca de morte indolor aos devotos.
    Por quê as pessoas fogem das tradicionais religiões em busca de cultos novos, pseudo-santos, divindades pagãs? Não suportam as promessas antigas já desgastadas pelo tempo, ou buscam coberturas para novos valores? Doña Sebastiana, zele por minha morte, me socorra!

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