terça-feira, 14 de setembro de 2010

Paixões geminadas

Não vou usar de meios duros pra convencê-la do meu amor. Sei que dói em demasia gostar do algo novo, que sou ancião em novas paixões, e que por isso tem medo de se entregar.
Não vou mentir, apenas levar, você, digamos, na condução da música dos ventos, até a vertigem doce do embriagamento dos prazeres que nunca você
ou mesmo eu
já vimos em tempo algum.
Se sou experiente em me adaptar, sofro do mesmo frio na espinha e titubear de coração que qualquer outra pessoa;
apenas conheço a esperança de que não se morre disso quando cai a noite e morre o sol .
Solta seu corpo, sinta o encanto, deixe-se levar. Que rodopiar na música dos ventos é bom, mas precisa-se sempre de dois pra dançar.



Um beijo, me dá um beijo.

Me encanto, de ti.
Quer me encantar?
Me conta um conto.
Adoro saber da sua vida, e o que forjou esse seu olhar.


Me espanto de ti.
Quer me espantar?
Me conta
o ponto que arrepia seu corpo, quando eu assoprar.




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